O Cruzeiro divulgou por meio de nota oficial em seu site a venda de 20% dos direitos econômicos do Montillo. O presidente do Cruzeiro Zezé Perrela também disse que a venda dos 20% dos direitos econômicos do meia, garantiu ele no Cruzeiro. O Cuzeiro não revelou os valores e muito menos a quem foram vendidos, apenas disse que foi um grupo de investidores.
" Em junho deste ano o Cruzeiro recebeu uma proposta milionário para vender o argentino Montillo. Na época o clube precisada de dinheiro para fazer caixa, e manter seus compromissos em dia até o fim da temporada. Mas para manter o jogador optamos por fazer uma operação financeira com um investidor negociando 20% dos direitos econômicos da estrela da equipe." Afirmou Zezé Perrela em nota oficial.
O presidente informou ainda que o Cruzeiro poderá readquirir o percentual vendido até o mês de fevereiro de 2012. “Ficou acertado ainda que, caso o clube quisesse readquirir o percentual vendido para esse grupo em um período de oito meses, o Cruzeiro pagaria o mesmo valor com as correções do IGPM”, explicou Zezé Perrella. Após essa transação, o Cruzeiro, que tinha 80% dos direitos econômicos de Montillo, ficou com 60%. Zezé Perrella defendeu a negociação, dizendo se tratar de uma situação comum no futebol brasileiro.
“A operação feita nesse caso é realizada constantemente por quase todos os grandes clubes do futebol brasileiro, diante da necessidade que têm para cobrir despesas e manter seus craques. O badalado Santos do momento é um bom exemplo. Para segurar Neymar e Paulo Henrique Ganso o clube já negociou parte dos percentuais dos dois jogadores. O Cruzeiro fez exatamente o mesmo para que Montillo permanecesse no futebol brasileiro”, disse.
Zezé Perrella acrescentou que todas essas operações são devidamente documentadas, apresentadas à contabilidade e aprovadas pelo Conselho Fiscal do Cruzeiro. “Não existe nada de escuso ou irregular. Tudo no clube é transparente, prestamos todas as informações a quem de direito como reza nosso estatuto. Mas, por vontade dos investidores, que em muitos casos preferem não ser identificados, já que possuem atividades em diversos ramos e não querem ter sua imagem vinculada a um só clube de futebol, o nome do parceiro nessa operação foi preservado”, destacou.
“Cabe ainda lembrar que, como em qualquer negócio, existe para o investidor também o risco de perdas. Se até o término do contrato de Montillo o jogador não for vendido o investidor não receberá nada, perdendo tudo o que gastou”, complementou Zezé Perrella, que está no final de seu mandato. Ele não concorreu à reeleição, mas conseguiu fazer o seu sucessor, Gilvan de Pinho Tavares, que toma posse em janeiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário